Polícia prende suspeitos de violência doméstica em Ponta Porã

Policiais militares prenderam na tarde de domingo (12/11), em bairros distintos de Ponta Porã, dois homens, de 35 e 47 anos, suspeitos de violência doméstica. O primeiro caso foi por volta das 11h30, quando a PM (Polícia Militar) foi acionada para atender a ocorrência. No local dos fatos, a vítima, de 22 anos, relatou que o marido chegou em casa embriagado e “sob influência de entorpecentes”.

Ela contou que os dois tiveram uma discussão e ele passou a proferir ameaças e depois partiu para agressão física. Em seguida, fugiu do local. Os PMs fizeram diligências e encontraram o indivíduo próximo à casa de sua mãe. O autor recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Primeira Delegacia de Polícia Civil. Ele possui histórico criminal por vários delitos, incluindo violência doméstica, porte ilegal de arma de fogo, furto qualificado e tráfico de drogas.

Violência no Jardim Altos da Glória

A segunda ocorrência se deu por volta das 15h40, no Bairro Jardim Altos da Glória, em Ponta Porã. Conforme o registro policial, a vítima, de 45 anos, relatou que está separada do agressor, de 47, há sete meses e que durante este tempo vinha sofrendo com ameaças e insultos proferidos por ele nas proximidades de sua residência.

No entanto, a situação piorou quando o autor, munido de uma faca, invadiu a propriedade, proferindo ameaças graves e empurrando a vítima contra uma porta. Apesar de não ter atingido a mulher com a faca, o ato foi interrompido pelo irmão dela que interveio em defesa da irmã e acabou sendo também ameaçado pelo autor.

A presença da PM foi solicitada e o autor foi localizado em uma pastelaria próxima. Ao ser abordado, alegou que a vítima não o aceitava devido a problemas de saúde que o estariam deixando cego.

Durante a revista, um estilete vermelho foi encontrado com ele, e constataram-se antecedentes por violência doméstica. Ao ser informado sobre a necessidade de prestar esclarecimentos na delegacia, o autor se recusou e, de forma agressiva, resistiu à prisão, o que demandou o uso de técnicas de imobilização e algemas para contê-lo.

Tanto o agressor quanto a vítima e a testemunha foram encaminhados à delegacia para os procedimentos legais.

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