Com quase 300 estacas concluídas, construção da ponte bioceânica está em 30%

A nova ligação física com o Brasil através do Chaco paraguaio está se consolidando à medida que avança a construção da ponte Bioceânica sobre o rio Paraguai. Esta emblemática obra que ligará as cidades de Carmelo Peralta e (PY) Porto Murtinho (BR) superou os 30% de execução, segundo o último laudo da empreiteira.

Quase todas as 300 estacas que fazem parte da base da nova ligação internacional já foram concluídas – nas duas margens do rio. Estes elementos de fundação têm uma profundidade variável entre os 33 e os 43 metros, que se inserem no maciço rochoso, com diâmetros de 1 metro, 1,5 e 2 metros, consoante a sua localização no projeto.

Além disso, já foram construídas 25 cabeceiras nas referidas estacas (19 unidades do lado paraguaio e 6 unidades do lado brasileiro), bem como a ombreira da área de obras de Carmelo Peralta, que corresponde ao viaduto de acesso, onde construção dos pilares em módulos de alturas parciais com altura total variável.

O Consórcio PYBRA está encarregado de tornar realidade este novo desafio do Governo Nacional, uma peça chave da chamada rota Bioceânica, que permitirá a interação dos portos localizados nos oceanos Pacífico e Atlântico, promovendo o desenvolvimento de diferentes países Na América do Sul.

Ponte

Considerada o portal de entrada do corredor internacional, a obra da ponte sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta deve ficar pronta no 1° semestre de 2025.

Construída pela Itaipu Paraguai, a ponte vai ter 1.294 metros e investimento de U$$ 85 milhões. Esta nova realidade já reflete na economia de Porto Murtinho. A cidade já está recebendo capital privado em investimentos na rede hoteleira, estrutura para receber caminhoneiros e oficinas, e vai ter este potencial turístico e de cargas.

Um dos desafios, segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, é viabilizar o acesso a ponte em Porto Murtinho, que será feito pela BR-267, assim como a questão alfandegária. “Estamos aguardando a licitação que acreditamos que deve ocorrer em breve”, concluiu.

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