Seguido por aviões da FAB, piloto pousa, incendeia avião e foge

Um piloto em voo suspeito resolveu incendiar a própria aeronave ao notar que era seguido por caças da Força Aérea Brasileira (FAB), por volta de 8h desta terça-feira (4/7), na região oeste do Paraná. A ação aconteceu porque, de acordo com a Aeronáutica, o avião perseguido entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização e plano de voo.

Após receberem a informação, no contexto da Operação Ágata Conjunta Sul, a FAB explicou que mobilizou os pilotos de defesa aérea para monitorar o avião suspeito. Os seguiram o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro. Nesse momento, a aeronave foi classificada como suspeita, conforme previsto em Decreto de julho de 2004.

Na sequência, o piloto da aeronave suspeita pousou em uma pista na cidade de Tuneiras do Oeste, Paraná. Logo em seguida, o avião foi incendiado pelo próprio piloto, que fugiu do local antes da
chegada da polícia. Toda a operação foi realizada em coordenação com a Polícia Federal, e apoio da Polícia Militar do Paraná.

A Operação Ágata Conjunta Sul é a maior ação de combate aos crimes transfronteiriços, em 2023. No terreno, desde o dia 1º de julho, a Operação é desencadeada na região Sul do Brasil – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A ação é um trabalho interagências, coordenada pelo Ministério da Defesa, e com a atuação da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, da Polícia Federal, Polícia
Rodoviária Federal, da Receita Federal, da ABIN, do IBAMA, da Anvisa, do ICMBio, da ANATEL, das Secretarias de Segurança Pública/Polícias Militares/ Polícias Civis/ Corpo de Bombeiros Militares e das Secretarias de Agricultura dos Estados da Região Sul do País, bem como de outros órgãos de fiscalização federais, estaduais e municipais.

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