Há pouco tempo assistindo um canal de televisão, acompanhamos entrevista de um conceituado cientista brasileiro, o qual reside nos Estados Unidos da América, cientista este estudioso na área neurológica, o qual ao ser perguntado como estavam os estudos sobre o cérebro humano pelo jornalista que o entrevistava, disse: “estamos na faze de uma gota no oceano”. Isso nos deixou atônito, pois diante do avanço dos conhecimentos em todas as áreas, como poderíamos estar ainda engatinhando nesse campo!
A verdade é que do ponto de vista filosófico nosso cérebro é um componente de suma importância no corpo, mas tem limitações variando de pessoa para pessoa, inclusive alguns humanos nascem com o cérebro em precárias condições para o desempenho como vemos todos os dias.
As deficiências variam desde casos graves onde pessoas nascem em estado de incompreensão parcial, até casos menos complicados que estão ligados a aptidões intelectuais. Alguns cérebros têm dificuldade de raciocínio e outros de aprendizagem.
Conhecemos caso acontecido em uma pequena cidade, onde se instalou empresa que utilizava máquinas na confecção de tênis, sendo que os operários que se inscreveram não conseguiram manejar as máquinas, tendo a empresa necessitado ir instalar-se em uma cidade de maior porte onde existiam pessoas inscritas com mais aptidões de aprendizado.
Se para os cientistas é um completo enigma a complexidade do cérebro, ficamos a pensar de como somos pequenos diante do raciocínio de como se processam as ideias, decisões, intelectualidade em geral, mas uma coisa é certa, nosso cérebro tem capacidade ilimitada no que diz respeito a conexão com o Criador, pois que através da prece entramos em contato direto com Ele. Mas é só isso. Pois no mais somos ainda restritos.
Mas a frase “uma gota no oceano” nos demonstra que apesar de o corpo humano ser uma máquina perfeita, tem limites, embora sejamos espíritos que não sabemos até onde vai nossa capacidade, e ficamos na dependência da aptidão desse órgão imprescindível. Talvez por isso fica tão bem protegido numa caixa chamada craniana.
A prova de que o espírito que somos é de capacidade incalculável fora do cérebro material, é que somos capazes de nos comunicar apenas pelo pensamento, deixando de nos arrastar pois utilizamos a volitação, percorrendo distâncias em velocidade vertiginosa.