A operação da PF (Polícia Federal) deflagrada nesta quinta-feira (15), contra bolsonaristas em Mato Grosso do Sul, além de outros estados e também no Distrito Federal, teve como alvo, o empresário e ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB), isso porque ele declarou que “sempre se expressará para apoiar e defender a democracia”.
A ação foi a mando do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, um dia depois de ele afirmar em um seminário que “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”. Além disso, todas as medidas foram no âmbito dos inquéritos dos atos de 7 de Setembro, das milícias digitais e petições relacionadas.
Segundo informações da Polícia Federal, foram identificados três grupos de pessoas e empresas que participaram das manifestações que pedem transparência no processo eleitoral que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Foram cumpridos 103 mandados em Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rondônia e Santa Catarina.
Os mandados foram de busca e apreensão, quatro ordens de prisão, quebras de sigilo bancário, apreensão de passaportes, suspensão de certificados de registro de CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), além do bloqueio de contas bancárias e de 168 perfis em redes sociais de dezenas de indivíduos suspeitos de organizar e financiar as manifestações.
Em Mato Grosso do Sul houve cumprimento de mandados também em Campo Grande e em outros municípios.
Nas ações, são investigados grupos que atuaram no financiamento de bloqueios do tráfego em diversas rodovias brasileiras e manifestações em frente a quartéis das Forças Armadas.
Ao todo, 17 mandados foram cumpridos no Estado, além de nove no Acre, um no Amazonas, 20 no Mato Grosso, 16 no Paraná, 15 em Santa Catarina, um em Rondônia e um no Distrito Federal. No Espírito Santo, foram 23 medidas cumpridas, incluindo quatro prisões preventivas.