A Polícia do Paraguai em Salto Del Guairá, fronteira do Brasil com Mundo Novo, acusou sete pessoas por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, além de realizar negócios ilícitos.
O líder da quadrilha identificado como Narciso Ayala não foi localizado. Segundo informações policiais, ele também era o financiador da organização e há suspeita que ele esteja escondido em solo brasileiro.
Os demais envolvidos são Ninfa Villasboa Chamorro, sócia de Ayala, Pablo Alberto Martínez Groessinger, amigo de Ayala e responsável pela logística do tráfico, Didier Ramón Ledesma e Carmen Jazmín López Florentín, encarregada de cuidar dos estabelecimentos utilizados para a coleta, transporte e comercialização de entorpecentes.
O Ministério Público também indiciou Francisco Delosanto Ayala, outro homem de confiança do líder da quadrilha e apoio na logística do tráfico e na comercialização, e ainda, Sirio Eudes Riquelme Bazán, que faria parte da operação de compra de moeda estrangeira para operações ilícitas.
Esses dois últimos foram os únicos detidos no âmbito da investigação até o momento.
Narciso Ayala, é dono de fortuna que inclui dez veículos e mais de 15 propriedades. Ele também tem investimentos na área da pecuária e no setor imobiliário.
A operação
A operação Xerxes I teve início após uma investigação policial e do Ministério Público em busca de pessoas acusadas de tráfico de drogas e armas, liderada por Narciso Ayala. A ação começou em 2019 no Brasil.
Ayala teria criado uma organização criminosa que atua no tráfico de cocaína do Peru e da Bolívia, para o território paraguaio, especificamente em Canindeyú, para o Brasil e países europeus, além de despachar maconha para o Chile.