Com 64 novos casos de Covid-19 confirmados nesta segunda-feira (30), Mato Grosso do Sul contabiliza 368.309 infectados desde o início da pandemia. Pela primeira vez no ano, o boletim epidemiológico mostra média móvel de novos casos abaixo de 300.
O indicador aponta que na última semana foram confirmados 281 novos casos por dia em Mato Grosso do Sul. Vale lembrar que o recorde histórico, alcançado no dia 8 de junho, foi de 2.003 casos registrados em um único dia. A taxa de contágio dos últimos 14 dias vem se mantendo entre 0.88 e 0.86. Neste início de semana esse indicador ficou em 0.87.
Nas últimas 24 horas a Secretaria de Estado de Saúde confirmou mais 8 óbitos pela doença no Estado, sendo 5 de Campo Grande, 2 de Três Lagoas e 1 de Água Clara. A média móvel de óbitos está em 12,6. Com a atualização, o total de mortes desde o início da pandemia no Estado chega a 9.364.
De 2.524 casos ativos atualmente no Estado, 266 são pacientes internados em leitos clínicos (113) e de UTI (153). Conforme o gráfico da evolução de pacientes internados, houve um pequeno aumento de pacientes internados nos últimos dois dias.
A mesma tendência de leve aumento é percebida na taxa de ocupação leitos SUS/UTI da macrorregião de Dourados que está em 49%. As macrorregiões de Dourados e de Corumbá mantiveram estabilidade com 56% e 33%, respectivamente. Três Lagoas apresenta tendência de queda com 48%.
Além dos casos ativos, existem 21 amostras em análise no Laboratório Central (Lacen) e outros 1.837 casos sem encerramento pelos municípios.
A vacinação segue avançando no Estado, e até a manhã desta segunda-feira, 73,17% da população total de Mato Grosso do Sul já havia recebido uma dose da vacina, e 43,84% já haviam concluído o ciclo vacinal com as duas doses ou dose única.
No último sábado (28) a Secretaria de Estado de Saúde (SES) encerrou a semana epidemiológica n° 34 que registrou 2.388 novos casos, 89 óbitos e taxa de contágio de 0.87. No comparativo com a semana anterior, foram 458 casos a menos, porém, um óbito a mais. Ainda assim, no comparativo com as quatro últimas semanas, a tendência é de queda à estabilidade.
“Tudo isso é muito positivo, mas nós ainda não temos a variante Delta confirmada no nosso Estado. Mas ao redor tem vários estados que estão com a variante Delta. O que nós observamos é que em menos de uma semana, houve um salto nos casos de superlotação de hospitais. E com isso, logicamente a situação da saúde se agravou”, alertou a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone.