O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde, abre credenciamento para os municípios ao projeto de incentivo estadual destinado à Caravana da Saúde, que nesta etapa traz duas modalidades: Opera MS que reúne 94 rol de procedimentos cirúrgicos e o Examina MS com 66 tipos de exames de média e alta complexidade. Os 79 municípios poderão fazer a adesão ao programa até 3 de setembro. Objetivo é reduzir a fila de espera de cirurgias e exames que deixaram de ser realizados devido à pandemia de covid-19.
Para o programa, o Governo do Estado reservou R$ 80 milhões, sendo R$ 60 milhões para as cirurgias eletivas para o exercício de 2021 e 2022 e mais R$ 20 milhões para realização de exames de média e alta complexidade para exercício de 2021. O retorno das cirurgias eletivas ocorrerá de forma gradativa e organizada, conforme a capacidade operacional de cada unidade hospitalar e região de saúde, não deixando de priorizar o atendimento de urgência e emergência, como também aos casos da COVID-19.
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, explica que a retomada do programa é de suma importante pois evita que as cirurgias eletivas se tornem de urgência nos pacientes que aguardam pelas cirurgias e acelera no diagnóstico por meio da realização de exames. “Nós já avinhamos registrando um acúmulo de casos no Estado, e com a melhora do quadro da pandemia, nós precisamos dar vazão a esses procedimentos a curtíssimo prazo sob pena de se agravar cada vez mais o estado de saúde da nossa gente”.
Os municípios poderão fazer a adesão por meio de suas Secretarias Municipais de Saúde, juntamente com os estabelecimentos de saúde contratualizados/contratados pelo SUS, apresentando proposta dos procedimentos disponibilizados, por meio do preenchimento da “Declaração de Adesão” assinada pelo gestor municipal e o diretor (a) de cada unidade hospitalar e unidade executora. Para ver o regulamento completo e quais são os procedimentos ofertados clique aqui.
Retorno seguro
Os Hospitais que retomarem as atividades cirúrgicas eletivas devem adotar práticas diferenciadas para cada etapa do tratamento cirúrgico, considerando questões de atendimento específicas à COVID-19 e a demanda reprimida da programação cirúrgica.
Assim serão priorizados pacientes de acordo com a gravidade do caso e maior tempo de inserção da ficha, que está registrada nas Centrais de Regulação, além dos riscos associados à COVID-19. Em caso de paciente com sinais e sintomas de síndrome gripal, o médico deverá considerar suspender ou cancelar devendo preencher o Formulário de Suspensão ou Cancelamento, e o procedimento ser remarcado para o momento oportuno, devendo o paciente ser substituído, sem acarretar prejuízo na sua posição da lista de espera. Membros da equipe também seguem a mesma orientação. No pós-operatório, o médico acompanhará e poderá realizar a triagem dos sintomas, em caso de suspeita de contaminação do Coronavírus.