O deputado estadual Coronel David (sem partido) lamentou com revolta a morte dos dois policiais civis Antônio Marcos Ramires Júnior e Jorge Luiz Alves da Costa, assassinados ontem (10) em Campo Grande enquanto estavam trabalhando.
“Essa fala expressa a nossa dor e o nosso sofrimento pela perda de dois policiais civis ontem de forma bárbara. Como servidor de carreira da segurança pública afirmo que um fato desse nos entristece e nos torna um pouco mais a cada dia órfão, órfão de ver realmente a nossa segurança pública estando a postos para defender e proteger a sociedade e correndo o risco de perder seus defensores, como foi o caso”, afirmou durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa onde foi aprovada moção de pesar pela morte dos dois policiais.
Para David é importante que nesse momento seja discutida, de forma mais firme, as condições de trabalho, em especial em relação a proteção e benefícios que as vezes os bandidos têm. “Importante que a população tenha conhecimento que nós policiais temos uma das carreiras que apresentam o maior nível de dificuldade e de mortalidade. E este fato que aconteceu ontem mostra um pouco das dificuldades que os policiais encontram para desempenhar o seu trabalho, muito foi feito, infelizmente a contragosto de muitos, e ai eu me incluo, também na aprovação da lei de abuso de autoridade que queiramos ou não dificulta o trabalho e a ação das policias, do Ministério Público, da Justiça brasileira no combate ao crime, no combate a corrupção e há limitações na conduta e procedimentos que são feitos por policiais no cumprimento de seus deveres”, apontou.
“E hoje representando a segurança pública nesta casa, deixo aqui o meu desabafo, a minha tristeza, a minha lamentação pela perda ontem de dois policiais civis que cumpriam seus serviços, que foram mortos no cumprimento de seus deveres funcionais e que certamente hoje deixa nossa segurança pública, nosso Estado mais triste e de luto pela perda desses heróis e que nós possamos, por meio desta tragédia, ver o quanto que é importante a defesa dos policiais que no desempenho de suas funções representam o Estado. Que desperte a valorização do policial que é a última porta que o cidadão tem, na verdade, para que ela se mantenha fechada e ele possa se proteger da criminalidade”, desabafou.